Para discutir a criação dessa agência, um comitê de 11 ministros deve se reunir no mês que vem. A nova estatal atende a uma pressão internacional. Autoridades estrangeiras vêem com reservas a CNEN, porque supostamente o Brasil não daria independência suficiente para o seu órgão fiscalizador, que também se envolve na execução do programa nuclear nacional.
A discussão sobre uma agência voltada para energia nuclear ocorre no âmbito da viabilização de Angra 3. Ainda no mês que vem, a Eletronuclear começará a escolher o local para a nova central nuclear, provavelmente na região Nordeste.
O governo também prevê a construção de duas novas centrais nucleares, uma no Nordeste e outra no Sudeste, onde já existe a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. O local reúne as usinas de Angra 1 e 2 e é onde será construída a usina de Angra 3. Cada central deve contar com duas usinas de 1.000 MW cada até 2030.
Angra 3 terá capacidade para gerar 1.350 MW e custará R$ 7,3 bilhões. A previsão é de que a usina fique pronta em 2014. O Ibama já assinou uma licença prévia para a construção da usina, mas colocou uma lista 60 condições para a obra.
Fonte: Folha de São Paulo
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