A reportagem analisa como, em meio a um clima de "nacionalismo petroleiro", o governo central está planejando modificar a legislação do setor para garantir ao Estado mais frutos da exploração do combustível.
O governo estuda confiar a administração dos futuros campos de petróleo a uma nova agência, dentro de um sistema parecido com o da Noruega, observa o jornal. Uma decisão dos Ministérios envolvidos na discussão deve sair até o fim do ano.
Para o Monde, o governo tem a ambição "colocar em marcha um indústria petroleira potente" e refinada – evitando a tentação de simplesmente exportar e colher os recursos financeiros da venda.
"O presidente (Luís Inácio Lula da Silva) imagina que esses recursos têm dois objetivos sociais: financiar a educação e erradicar a pobreza", diz o texto.
"Os frutos dos recursos naturais possibilitarão que se ponha em marcha uma indústria petroleira potente. Isto estimulará, em um ciclo virtuoso, os outros setores industriais e permitirá vender à Europa, Estados Unidos ou Japão produtos refinados de forte valor agregado", prossegue o jornal.
"No dia em que sua produção ultrapassar com folga as necessidades nacionais, o Brasil não tem a intenção de exportar o cru. É por isso que declinou educadamente um convite recente para fazer parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)."
Fonte: BBC Brasil
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