quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Fay passa pelas ilhas da Flórida sem grandes danos

A tempestade tropical Fay atravessou os arquipélagos da Flórida, no extremo sul dos Estados Unidos, sem causar grandes estragos ou deixar vítimas.

No entanto, o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami, mantém o alerta para furacão na costa oeste da península.

A tempestade atingiu a região insular do Estado por volta das 19h, horário local (20h, horário de Brasília), com ventos de 95 quilômetros por hora.

Apesar de ter atingido a região ainda na categoria de tempestade tropical, o NHC decidiu manter o alerta para furacão no continente, pois prevê que Fay possa recuperar sua força ao atravessar os 170 quilômetros de mar que separam os arquipélagos do continente.

“A tempestade pode ganhar força durante a madrugada e a previsão é que possa se transformar em furacão – ventos de mais de 119 quilômetros por hora – ou chegar muito perto disso”, afirmou o porta-voz do NHC.

Prevenção

As autoridades das ilhas que compõem o arquipélago haviam ordenado que os turistas fossem evacuados e as escolas das áreas mais expostas do sul do Estado, fechadas, até que a ameaça de furacão seja eliminada.

O rastro de Fay continua causando chuvas em Cuba e precipitações contínuas em todo o extremo sul da Flórida depois de seu avanço durante a noite.

O governador da Flórida, Charlie Crist, alertou que a tempestade pode causar um “grande desastre”, mas insistiu que o Estado estaria preparado para a chegada de Fay.

Depois de declarar estado de emergência na região, ele disse que 500 membros da guarda nacional teriam sido acionados e 8,5 mil estariam preparados para agir no caso de um desastre.

Alguns residentes de Miami estocaram água, combustível e outros produtos essenciais como medida de prevenção.

Em sua passagem pelo Caribe durante o final de semana, a tempestade deixou mais de 40 mortos no Haiti e na República Dominicana, mas atravessou Cuba sem causar maiores danos.

Fay é a sexta tempestade que recebe um nome, da temporada de furacões deste ano no Atlântico, que vai de junho a novembro. Só recebem nome tempestades que atingem o status de tempestade tropical ou furacão.

Já houve dois furacões neste ano no Atlântico, Bertha e Dolly.

Fonte: BBC Brasil

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