sábado, 19 de julho de 2008

Obama inicia giro internacional pelo Afeganistão

O virtual candidato democrata à Presidência americana, Barack Obama, chegou ao Afeganistão neste sábado, onde inicia um giro internacional que inclui países do Oriente Médio e da Europa.

Obama deve se encontrar com o presidente afegão, Hamid Karzai.

Depois do país asiático, o pré-candidato deve passar pelo Iraque, Israel, Alemanha, França e Grã-Bretanha.

Durante as visitas, Barack Obama buscará reforçar suas credenciais em política externa, um dos pontos vulneráveis de sua candidatura.

Uma pesquisa de opinião realizada recentemente pelo jornal Washington Post e a rede ABC, apontou que 72% dos americanos acreditam que o virtual candidato republicano, John McCain, sabe o bastante de política externa para se tornar presidente.

Já o índice de confiança dos eleitores em Obama em relação a seu domínio de assuntos internacionais foi de 56%.

Mensagem

Obama conversou com jornalistas pouco antes de embarcar na sexta-feira. Quando perguntado sobre que mensagem gostaria de transmitir aos líderes afegãos e iraquianos, o candidato disse que estará “mais interessado em ouvir do que em falar”.

“Estou indo nesta viagem como senador. Nós temos um presidente de cada vez. E é dever do presidente transmitir essas mensagens”, acrescentou ele.

Em um discurso no início desta semana, o candidato disse que o exército americano deveria se preocupar mais com o Afeganistão do que com o Iraque.

Obama disse que quer conversar com os comandantes militares nos dois países para saber quais são suas principais preocupações.

O democrata só esteve uma vez no Iraque, em janeiro de 2006, e nunca foi ao Afeganistão. O senador diz que, se eleito, promoverá gradualmente a retirada das tropas americanas em 16 meses.

A viagem do candidato terá grande repercussão na mídia americana, já que os âncoras das principais televisões do país estão lhe acompanhando.

Analistas dizem que a campanha de McCain estará atenta aos possíveis tropeços do rival durante a viagem internacional e também criticará o fato de que as visitas anteriores do republicano ao Iraque e a outros países receberam bem menos atenção.

Fonte: BBC Brasil

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