sábado, 5 de setembro de 2009

EUA aliviam embargo contra Cuba

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira, novas normas sobre o embargo contra Cuba, aliviando as restrições de viagens e de envio de remessas para o país caribenho.

A partir de agora, os cubano-americanos poderão visitar parentes mais distantes na ilha, não apenas filhos e pais, sem limite de permanência ou de freqüência. Eles também poderão gastar até US$180 dólares por dia em Cuba.

Com a mudança, o governo dos EUA passa a autorizar remessas de dinheiro para a ilha sem teto ou limite de frequência.

Segundo o Tesouro, o objetivo da flexibilização das restrições é “promover um contato mais próximo entre membros da mesma família que moram separados”.

Obama havia anunciado em 13 de abril o levantamento de todas as restrições de viagens, em vigor há três décadas, liberando o envio de remessas para os cidadãos com nacionalidade cubana e americana com família em Cuba.

Comunicação

Além do alívio dessas restrições, o governo americano anunciou ainda nesta quinta-feira que empresas de telecomunicações dos EUA estão autorizadas a realizar negócios com Havana e fornecer serviços de internet por fibra óptica e de telefonia celular.

O governo dos Estados Unidos também permitirá que pessoas que residam em seu território ativem e paguem serviços de telecomunicações - como telefones celulares - a indivíduos em Cuba.

As medidas haviam sido uma promessa de campanha do presidente americano, Barack Obama, e devem ajudar a aproximar membros de famílias cubanas que vivem nos dois países, separados por décadas de sanções americanas.

Em fevereiro, Obama já havia assinado uma lei que relaxava algumas sanções econômicas impostas a Cuba.

O presidente já indicou que está aberto a um diálogo com os líderes cubanos.

Mas acrescentou que, como os presidentes americanos anteriores, ele apenas vai considerar a suspensão completa do embargo se o governo comunista de Cuba tomar medidas importantes, como a realização de eleições democráticas.

Fonte: BBC Brasil

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