De acordo com dados publicados hoje pela Agência Europeia de Estatísticas (Eurostat), no conjunto dos 27 países membros da UE a taxa foi de 9%, a mais alta desde 2005, muito superior ao atual resultado no Japão, de 5,7%, mas abaixo da dos Estados Unidos, onde o desemprego foi de 9,4% no mesmo mês.
A Eurostat estima que 225 mil cidadãos europeus economicamente ativos perderam os seus trabalhos em julho, somando um total de 21.794 milhões de desempregados em toda a UE, dos quais 15.090 milhões estavam nos países que usam o euro.
Tanto na zona do euro como na UE como um todo, o resultado representa um aumento de 0,1 ponto porcentual em relação a junho passado (9,4% e 8,9%, respectivamente) e de dois pontos frente a julho de 2008 (7,5% e 7%).
Tendência
A Espanha continua sendo o país mais afetado, com 18,5% de desempregados em julho, 0,3 ponto a mais que no mês anterior e 7,1 pontos acima do nível registrado no mesmo mês de 2008.
Entre os jovens espanhois com menos de 25 anos o desemprego chegou a 38,4%.
Os países bálticos que não utilizam o euro vêm em seguida na lista. Na Letônia, a taxa subiu de 6,9% para 17,4% nos últimos 12 meses, enquanto na Lituânia passou de 5,8% a 16,7%.
Entre as maiores economias europeias, a Irlanda segue a Espanha, com 12,5% de desempregados, 0,3 ponto acima de junho e 6,5 pontos a mais que em julho de 2008.
Apesar do crescimento observado na economia francesa no segundo trimestre do ano, o desemprego no país subiu 0,2 ponto em relação ao mês anterior e dois pontos nos últimos 12 meses observados, para situar-se em 9,8%.
A situação é melhor na Alemanha e em Portugal, onde o desemprego se manteve estável em relação a junho, com índices de 7,7% e 9,2%, respectivamente, e apresentou variações moderadas a nível interanual, de meio ponto no caso do primeiro e de 1,4 pontos no segundo.
Por outro lado, a Holanda registrou o mais baixo nível de desemprego de toda a UE, de 3,4%, 0,1 ponto acima do observado em junho e 0,7 acima do de julho de 2008.
Os únicos países nos quais o mercado de trabalho reagiu à recuperação econômica foram Bélgica, Eslovênia e Dinamarca: o desemprego baixou 0,1 ponto nos dois primeiros, para situar-se em 8% e 6%, respectivamente, e 0,2 ponto no último, para 5,9%.
Fonte: BBC Brasil
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