A crise no país africano se agravou no último domingo, quando o líder da oposição e candidato à Presidência pelo Movimento para a Mudança Democrática (MDC, na sigla em inglês), Morgan Tsvangirai, retirou sua candidatura no segundo turno e buscou refúgio na embaixada da Holanda em Harare, capital do Zimbábue.
Tsvangirai foi o mais votado no primeiro turno das eleições, em março, com cerca de 48%, enquanto o presidente Robert Mugabe obteve cerca de 43%. O número de votos, porém, não foi suficiente para que ele vencesse no primeiro turno.
O MDC afirma que 86 de seus partidários foram mortos e 200 mil pessoas expulsas de suas casas devido a uma suposta campanha de perseguição praticada por aliados do presidente Mugabe.
Na quarta-feira, Tsvangirai pediu a intervenção de líderes africanos para a superar a crise política.
Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU já havia condenado por unanimidade a intimidação contra a oposição do Zimbábue e dito que a violência torna "impossível" uma votação livre e justa no segundo turno da eleição presidencial.
Os Estados Unidos também afirmaram que não vão reconhecer os resultados da votação.
Fonte: BBC Brasil
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