A organização reformulou o modo de fazer empréstimos a países membros, tendo em vista a piora da crise econômica global, e criou uma nova linha de crédito flexível para economias emergentes bem geridas.
A nova linha de crédito não estabelece condições após a realização do empréstimo nem impõe limites às quantias emprestadas.
Mas ela é voltada para países em desenvolvimento que, na avaliação do Fundo, estejam conduzindo bem as suas economias.
Pressão
''Estas reformas representam uma maneira considerável na maneira em que o Fundo pode ajudar seus países-membros - o que é particularmente necessário em um momento de crise'', afirmou o diretor-gerente do FMI, Dominque Strauss-Kahn.
Segundo Strauss-Kahn, a medida ajudará o FMI a ''responder de forma eficaz às diferentes necessidades de nossos membros. E, por sua vez, ajudá-los a avaliar a crise e retomar o crescimento sustentável''.
Segundo o Fundo, a linha de crédito serviria como um ''instrumento de precaução'' e poderia ser acionada a qualquer momento pelos países-membros.
Com a crise econômica, o FMI tem sofrido pressões para apresentar mudanças.
Os líderes dos países que integram o G20, que se reunirão em Londres no próximo dia 2 de abril, deverão buscar um acordo para aumentar os recursos financeiros destinados ao Fundo.
Mas enquanto que europeus e americanos vêm defendendo uma ampliação dos recursos, as nações emergentes, comandadas pela China, impõem como condição para promover contribuições uma maior representação dentro da instituição.
Fonte: BBC Brasil
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