Levantamento foi feito em mais de 1,2 mil indústrias de todo o país.
A forte contração da atividade econômica por causa da crise mundial abalou os planos de investimentos da indústria brasileira. Com demanda mais fraca no mercado interno e exportações em baixa, uma parte das empresas preferiu rever as estratégias de expansão.
Algumas optaram pela redução do volume planejado. Outras adiaram por tempo indeterminado - ou até cancelaram - projetos já autorizados até por conselhos de administração.
Sondagem feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), com 1.204 indústrias do país, mostra que o número de empresas que não pretende investir em 2009 subiu de 11%, no ano passado, para 25%, atualmente. Isso significa que pelo menos uma em cada quatro companhias suspendeu seus projetos de ampliação.
Na prática, o volume de investimento vai encolher em R$ 21,4 bilhões - de R$ 102,5 bilhões para R$ 81,1 bilhões.
Manutenção do mercado
Como a maioria dos recursos seria aplicada na compra de máquinas e equipamentos para ampliação da produção, o recuo terá impacto direto na geração de empregos.
A expectativa é de uma redução de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos em três anos, afirma o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho.
"Este ano a maioria das empresas vai investir apenas na manutenção de seus mercados. Dificilmente o quadro vai se alterar no curto prazo”, disse.
Fonte: G1
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