As presidentes do Chile e da Argentina, Michelle Bachelet e Cristina Fernández de Kirchner, assinaram hoje em Santiago o Tratado de Maipú de Integração e Cooperação, um convênio inédito entre as duas nações que aprofunda as relações bilaterais.
O cenário da assinatura do tratado foi a comunidade de Maipú, ao sudoeste da capital chilena, onde em 1818 um Exército chileno-argentino capitaneado pelos generais Bernardo O'Higgins e José de San Martín derrotou às tropas espanholas e selou a independência do Chile.
Imitando a parceria da independência, Bachelet e Fernández selaram o acordo nesta sexta-feira com um abraço, que substituirá ao Tratado de Paz e Amizade, assinado em 1984 para desativar um grave conflito entre os países pela controvérsia sobre o Canal de Beagle, no extremo sul do continente.
O acordo inclui o aprofundamento das relações, da conectividade à criação de um grupo de trabalho para preparar um acordo de livre circulação de pessoas em ambos os países.
Contempla ainda o compromisso para a construção de um trem transandino e de um túnel na passagem Águas Negras, unindo a região de Coquimbo com a província argentina de San Juan.
O Tratado de Maipú institucionalizará a rede de 57 mecanismos de trabalho entre os dois países.
Além disso, facilita a cooperação entre os conselhos regionais e as legislaturas provinciais para harmonizar normas jurídicas e fomentar o trabalho comum frente a outras regiões e países do mundo.
Nas áreas de trabalho e justiça, os países se comprometem a aplicar um convênio de previdência social já redigido, assim como a simplificar os processos de extradição.
Nas comunicações, se estenderão os sistemas de controles integrados em cinco áreas de fronteira, para agilizar o fluxo de pessoas e mercadorias.
Simultânea à cerimônia entre as chefes de Estado em Maipú, o intendente da região do Maule, Fernando Coloma, e o vice-presidente da província argentina de Mendoza, Cristian Raacconto, realizaram a assinatura do tratado com um encontro na passagem fronteiriça Cristo Redentor.
Bachelet e Kirchner devem liderar nesta sexta-feira a 29ª Feira Internacional do Livro de Santiago, que neste ano tem à Argentina como convidada de honra, pelas celebrações do Bicentenário da Independência das nações em 2010.
Fonte: UOL
O cenário da assinatura do tratado foi a comunidade de Maipú, ao sudoeste da capital chilena, onde em 1818 um Exército chileno-argentino capitaneado pelos generais Bernardo O'Higgins e José de San Martín derrotou às tropas espanholas e selou a independência do Chile.
Imitando a parceria da independência, Bachelet e Fernández selaram o acordo nesta sexta-feira com um abraço, que substituirá ao Tratado de Paz e Amizade, assinado em 1984 para desativar um grave conflito entre os países pela controvérsia sobre o Canal de Beagle, no extremo sul do continente.
O acordo inclui o aprofundamento das relações, da conectividade à criação de um grupo de trabalho para preparar um acordo de livre circulação de pessoas em ambos os países.
Contempla ainda o compromisso para a construção de um trem transandino e de um túnel na passagem Águas Negras, unindo a região de Coquimbo com a província argentina de San Juan.
O Tratado de Maipú institucionalizará a rede de 57 mecanismos de trabalho entre os dois países.
Além disso, facilita a cooperação entre os conselhos regionais e as legislaturas provinciais para harmonizar normas jurídicas e fomentar o trabalho comum frente a outras regiões e países do mundo.
Nas áreas de trabalho e justiça, os países se comprometem a aplicar um convênio de previdência social já redigido, assim como a simplificar os processos de extradição.
Nas comunicações, se estenderão os sistemas de controles integrados em cinco áreas de fronteira, para agilizar o fluxo de pessoas e mercadorias.
Simultânea à cerimônia entre as chefes de Estado em Maipú, o intendente da região do Maule, Fernando Coloma, e o vice-presidente da província argentina de Mendoza, Cristian Raacconto, realizaram a assinatura do tratado com um encontro na passagem fronteiriça Cristo Redentor.
Bachelet e Kirchner devem liderar nesta sexta-feira a 29ª Feira Internacional do Livro de Santiago, que neste ano tem à Argentina como convidada de honra, pelas celebrações do Bicentenário da Independência das nações em 2010.
Fonte: UOL
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